Academia Futsal Condeixa

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

"A Academia faz parte do que eu sou e do que vou ser"

És um dos primeiros atletas da Academia. Que sentimento tens em relação a isso?

O facto de ser um dos primeiros atletas da Academia deixa-me bastante orgulhoso. Lembro-me muito bem de como começámos em 2011, e isso faz-me dar valor ao quanto evoluímos, crescemos e nos superamos como grupo.

De que forma foi importante para ti a prática desportiva?

A prática de atividades desportivas sempre foi, e continua a ser, algo muito importante para mim. Posso dizer que o desporto, em geral, me moldou a ser quem sou hoje. Não sei como seria se não tivesse entrado na Academia, mas sei que não seria o mesmo.

Sempre conseguiste conjugar bem o futsal e os estudos?

Sim, apesar de nem sempre ser fácil nas alturas de maior aperto de avaliações. Mas confesso que raramente falto para ficar a estudar, pois sei que muitas vezes é mais benéfico ir desanuviar. Ainda por cima, fazendo algo que eu gosto.

Qual o curso que estás a tirar e qual a meta que tens em termos profissionais?

Estou a tirar o curso de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores na Universidade de Coimbra. Em termos profissionais ainda está tudo em aberto. Claro que vai ser dentro deste ramo, mas concentro-me mais em ver o que gosto de fazer e aproximar-me o mais possível disso.

Na última época, integraste a equipa técnica dos iniciados liderada por Daniel Lourenço. Como surgiu a oportunidade?

O primeiro passo foi dado há duas épocas atrás. Eu e um amigo meu, o Leandro, também atleta da Academia, demonstrámos interesse de ajudar a treinar uma equipa mais nova junto do Flávio Silva, que era nosso treinador, adjunto do Daniel Lourenço. A coisas foram andando a partir daí e, na época seguinte, o coordenador desportivo, o João Oliveira, propôs-nos essa possibilidade, algo que aceitámos com muito agrado.

Que balanço podes fazer da época e até onde poderia ter chegado a equipa?

A equipa de iniciados da época 2019/20, a meu ver, foi uma equipa com muito jovem talento e com jovens sempre dispostos a aprender mais. Apesar de termos ganho o Campeonato Distrital e de termos garantido um lugar na final da Taça AFC que acabou por não se realizar, sinto poderíamos ter chegado mais longe e pisado palcos maiores como o Campeonato Nacional. Coisa que acabou por não acontecer com a chegada da pandemia.

Este ano, outro desafio, junto dos benjamins com o treinador Nuno Pestana. Como tem sido?

Estou a adorar. O facto de a equipa ser ainda mais nova do que a anterior apresenta outro tipo de desafios, mas muito gratificantes. O ambiente é fantástico e os meus companheiros, o Nuno Pestana e o Rodrigo Fernandes, são provavelmente a maior razão para isso.

Numa fase em que a pandemia não tem dado tréguas e agora que os treinos estão suspensos, que conselho dás aos atletas mais novos?

Por mais que eu gostasse de dar bons conselhos temo que não tenha a capacidade para tal, pois também eu sofro com a suspensão dos treinos e a falta de atividade física. Contudo, mantenham-se activos mesmo em casa e sempre com uma bola por perto.

Qual o melhor momento que tens na Academia nestes quase 10 anos de ligação?

É extremamente difícil para mim escolher ou definir um momento como o melhor que tive na Academia. Para além de que seria bastante redutor. Mais do que eleger um momento, guardo sim as amizades, os risos, os golos. Isso é o mais importante que levo da Academia.

O que representa para ti a Academia?

A Academia para mim é muito mais do que um clube no qual vou para jogar futsal. A Academia faz parte do que eu sou e do que vou ser, formou-me como atleta e até como pessoa, proporcionou-me experiências incríveis, ensinou-me a prática e o gosto pelo futsal. A Academia é para mim uma segunda casa.

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